Olá blogueiros! De uma forma bem descontraída este espaço filosófico "buteco" está disponível a todos que queiram usar da ironia e maiêutica socrática para tornar público sua crítica pessoal ao momento político,social e econômico do Brasil e do mundo. Não fique em silêncio pois a democracia não é a política dos que calam, mas a democracia dos que agem. Ciro Fernandes
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
O marxismo é um defunto com vermes magros | ghiraldelli.pro.br
Houve um tempo que causava frenesi na direita e na esquerda falar a frase “o marxismo está morto”. Hoje é sabido que o marxismo é um cadáver cheio de vermes, ou já nem isso mais, pois os vermes vão embora quando não há mais nada para jantar
sábado, 15 de dezembro de 2012
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
AÇÃO POLÍTICA E PAIXÃO ERÓTICA (primeira parte): a política pequena
QUINTA-FEIRA, 4 DE OUTUBRO DE 2012
Por Ivo Jose Triches e José Luiz Ames*
É possível estabelecer uma relação entre ação política e paixão erótica? O que leva o homem a agir politicamente e o que o atrai eroticamente? Nietzsche sugeriu que se tratava da “vontade de poder”: a existência de um desejo instintivo no homem de impor a si mesmo e aos outros sua própria escala valorativa. Aristóteles acreditava que tanto a ação política quanto a erótica eram respostas à tendência humana de realizar fins: a vida boa na política e a procriação na erótica. E para Maquiavel?
O homem, para Maquiavel, é um ser solitário e autointeressado que faz o bem quando é obrigado e o mal sempre que tem oportunidade. A solidão que atinge a essência do homem o faz enfrentar o problema: como alcançar a união, como transcender o solipsismo da vida individual e encontrar compensação? Enquanto o homem permanecer prisioneiro de sua solidão será incapaz de dominar ativamente o mundo, as coisas e as pessoas. Em outras palavras: se ele decidir viver só, estará fadado ao fracasso em todos os sentidos.
A ação política e a paixão erótica emergem como meios de romper as cadeias que prendem a alma humana e impulsionam o homem ao encontro dos outros em busca de compensação.
O prazer do poder político, assim como prazer da paixão erótica, está baseado na sensação de submissão. O erótico, na paixão, é o meio pelo qual se possui a uma pessoa, mas somente por um instante. O exercício do poder político, em compensação, é a possibilidade de possuir a muitas pessoas e por um tempo prolongado. O exercício do poder produz prazer constante. Contudo, se a posse erótica é mais breve do que a política, o orgasmo lhe confere maior intensidade.
O erótico e o político estão unidos por uma mesma paixão humana: o poder. Poder é a capacidade de controlar a vontade do outro e impor-lhe determinado comportamento, mesmo contra sua vontade. Na ação política e na ação erótica, o controle da vontade do outro é tanto mais eficaz quanto mais prescindir da força bruta. O verdadeiro dominador é um encantador de serpentes. Ele faz uso da comunicação perlocucionaria objetivando atingir seus fins que é manter-se no poder.
O mundo da ação política é, por definição, pura presentidade. Aqueles que vivem nele são obrigados a tomar decisões no agora e aqui. Ali onde o presente é toda a realidade, onde o futuro se resume a escolhas presentes, domina a frivolidade. Neste mundo, as pessoas são levadas a querer usufruir imediatamente tudo quanto é possível. A regra de ouro é: gozar o tempo presente.
É aqui que o erótico e o político se fundem. Os dois são fruições instantâneas, maneiras de eternizar a glória fugaz de um momento privilegiado: a vitória no jogo político é o equivalente do orgasmo no prazer erótico. Os escândalos sexuais que movimentam o noticiário político, em todas as esferas de organização do poder, são expressões da frivolidade de um mundo que não conhece sonhos. Basta recordar as fantasias do ex-presidente americano Bill Clinton com a sua Mônica Levinski. Na política e na erótica, é no agora e aqui que tudo se decide. É no agora e aqui que tudo é usufruído. A regra é o máximo de prazer pelo maior tempo possível. Aqui tudo é efêmero, nada pode ser apreendido. A frustração é o sentimento inevitável num mundo em que tudo precisa ser gozado imediatamente.
A aproximação entre o erótico e o político, na maneira como foi feita aqui, gera certo desencanto, com a política! Com efeito, se a ação política se rege pelo prazer efêmero da fruição, do gozo, da vitória à semelhança do orgasmo na relação erótica, o que podemos esperar dela? Será que a política não consegue ser mais do que um jogo em que interessa unicamente vencer, em que importa tão somente o resultado?
Quando olhamos para a ação política tal como ela acontece, a única resposta possível é de que ela não passa de um jogo em que interessa a vitória dos competidores. Não há finalidades substanciais, não existe nada de permanente a ser esperado dela. O destino da ação política é ser isso? Não há nada a ser feito para transformar a ação política em uma construção de um mundo de justiça, liberdade, igualdade? Será possível fazer da ação política uma obra que se dirija aos outros e não à satisfação dos próprios competidores?
Essa forma de ser de muitos que vivem no mundo partidário em nosso país, faz parte da “política pequena” como dizia Antonio Gramsci (1891-1937). Para que alguém consiga chegar à “grande política” é necessário que consiga transcender essa visão de mundo. E qual é essa nova visão? No próximo artigo indicaremos alguns caminhos. Contudo, abaixo você encontrará uma pista..
Voltemos por um instante à comparação da ação política com a paixão erótica. O eros é desejo de fruição insaciável. Quer possuir o outro como objeto de satisfação. Como a saciedade jamais acontece, é frustração. Somente quando o outro deixa de ser algo a ser possuído para ser alguém para ser amado, emerge a possibilidade de ser feliz. Para amar é preciso deixar o outro ser, é preciso querer seu bem não porque nos faz falta, mas simplesmente porque ele existe, porque a pura existência dele é motivo suficiente para amá-lo.
Na ação política é preciso que um movimento semelhante aconteça para que se transforme de um jogo em que interessa tão somente o resultado em uma obra na qual é visado o conjunto da comunidade política e não os competidores do jogo. Enquanto a ação política se resumir à disputa entre partidos pela posse do poder, ou de indivíduos pelo domínio uns sobre os outros, ela não conseguirá ser mais do que fugacidade, esforço vão de eternizar a glória da vitória momentânea. Enquanto a ação política for isso será igual ao orgasmo na relação erótica: um prazer fugaz impossível de ser retido. Como fazer a ação política transformar-se de jogo de poder em vista do resultado em instrumento de construção para uma sociedade justa? A resposta é tão complexa quanto a outra: como fazer que a paixão erótica se transforme de fruição e gozo momentâneos em relação de amor? Resposta a essa questão está na segunda parte deste escrito que você poderá ler na próxima semana.
Ivo José Triches é diretor das Faculdades Itecne de Cascavel e Prof. Titular do Centro de Filosofia Clínica de Cascavel. E-mail: ivo@itecne.com.br blog: www.itecne.edu.br/ivo
terça-feira, 2 de outubro de 2012
A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO DF II
A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO DF II
(1 ano e 6 meses de Governo Agnelo)
O desafio desse texto é permitir ao leitor uma avaliação da atuação do Governo Agnelo sobre a educação profissional. Para isso, começaremos apresentando o conceito de educação profissional, transcorrer sobre as ações desenvolvidas até aqui e analisá-las, relacionando discursos, práticas e resultados.
O conceito de educação profissional é "um conjunto de políticas, programas e ações de educação, independente do nível e de sua relação com a escolaridade, cujo princípio é a formação para o trabalho em todas as suas formas". Nele se encontra a possibilidade de oferecer ao aluno a formação integral, ou seja, que não se detenha na formação específica, mas que reúna nessa formação a possibilidade de situar-se, refletir e de emancipar-se no mundo do trabalho tendo como base um itinerário formativo, composto da formação inicial e continuada (FIC), formação técnica e a formação tecnológica. Atender o aluno nesse percurso formativo exige uma reorganização de atendimento, estratégias e atuação governamental, garantindo ao aluno o seu acesso e sua permanência.
Outro aspecto fundamental que devemos diferenciar é a opção pela forma de formação profissional: treinamento, capacitação ou qualificação?
1. Treinamento: São ações didaticamente dirigidas ao aperfeiçoamento de competências e habilidades de pessoas;
2. Capacitação: processo permanente e deliberado de aprendizagem, que utiliza ações de aperfeiçoamento e qualificação, com o propósito de contribuir para o desenvolvimento de competências institucionais, por meio do desenvolvimento individual; portanto, a pessoa é estimulada a exercitar suas competências básicas, desde sua apresentação pessoal, autoestima, comunicação, relacionamentos interpessoais, e sua capacidade de se autogerir, tomar decisões, participar de trabalho em equipe, bem como do seu processo de desenvolvimento no trabalho.
3. Qualificação: processo de aprendizagem baseado em ações de educação formal, por meio do qual o aluno/trabalhador adquire conhecimentos e habilidades, tendo em vista o planejamento institucional e o desenvolvimento na carreira.
Para cada etapa de formação profissional, essas metodologias de ensino são utilizadas, conforme objetivos/planejamento e duração do curso. Sendo assim, o aluno que apenas realizar um curso de formação inicial e continuada, não consegue receber além da sua formação específica, uma vez que no itinerário formativo ele se deteve apenas na primeira etapa. Essa é a grande crítica que se dedica a formação profissional quando não desenvolve itinerários formativos, pois o aluno/trabalhador se forma baseado em treinamentos, em cursos aligeirados, não permitindo agregar a sua formação elementos que proporcione a ampliação da sua atuação, sua emancipação e a visão integral da importância da sua profissão no mundo do trabalho.
O que o Governo Agnelo vem realizando na Educação Profissional?
O DF tem quatro escolas técnicas (Escola Técnica de Ceilândia-ETC/Escola Técnica de Saúde de Planaltina- ETSP/Escola de Música de Brasília - EMB/Escola Técnica de Brasília - ETB e o Centro de Ensino Médio Integrado - CEMI). Desde a posse do Governo, houve uma priorização do diálogo com o MEC e com o Instituto Federal de Brasília (IFB), definindo terrenos e atuação do mesmo nas regiões administrativas do DF. A condição era que o IFB não se instalasse próximo a uma escola técnica e oferecesse cursos diferenciados dos existentes nessas instituições. Esse processo de definição de terrenos promoveu-se de forma rápida e para definição dos cursos nas cidades que seriam contempladas foram realizadas audiências públicas.
É importante destacar que a vinda do IFB ao DF é muito bem-vinda e as escolas técnicas não se sentem ameaçadas no seu trabalho, desde que as ações de ingresso e permanência dos alunos sejam alinhadas, para não ocorrer migração de alunos e conflito de interesses. O IFB oferece aos seus alunos uma bolsa formação que possibilita aos alunos a permanência e continuidade dos estudos. Esse incentivo poderia ser também oferecido aos alunos das escolas técnicas, uma vez que esse é um fator relevante pelo aluno na opção da instituição.
Paralelo a esse movimento, os gestores das escolas técnicas, através da Diretoria de Educação Profissional (DEPROF), passaram por um processo de organização administrativa e pedagógica, procurando definir em conjunto suas atuações nos níveis de cursos básicos e técnicos, formas de ingresso do aluno, oferta de cursos e a cobrança de taxas e contribuições em função do
não recebimento por elas de recursos financeiros, como o PDAF. A DEPROF tomou a frente desse trabalho, realizando várias reuniões e organizando, em dezembro de 2011, o I Encontro da Educação Profissional do DF, com representantes de todas as escolas e sediado na Escola Técnica de Ceilândia, retirando deste um farto material sobre diversos temas que foram priorizados, como: formação continuada de docentes, integração curricular, reformas na infra-estrutura das escolas, agilidade na implantação dos programas federais, agilização na aprovação e reestruturação dos cursos técnicos etc. As escolas passaram a ter uma perspectiva animadora para seu trabalho em 2012, visto que existiu a possibilidade de um alinhamento de suas ações e a clareza das prioridades elencadas.
Em fevereiro de 2012, ocorreu a mudança na Coordenação da Educação Profissional e o processo instalado de construção coletiva foi interrompido. Longe de atender as necessidades de interlocução, a gestão anterior procurava garantir esse espaço de diálogo, ainda que incipiente. Com a mudança de comando, a Coordenação de EP se reuniu apenas tecnicamente com os gestores, não visitando as escolas para dialogar com os professores, conferindo às mesmas o abandono e o papel de executoras.
A reforma e implantação dos laboratórios do Brasil Profissionalizado nas escolas vêm se arrastando desde 2009, em função da incapacidade técnica e financeira da CEPROF em atender as demandas de atendimento especializado. A adequação dos espaços nas escolas está lenta, pois algumas escolas, como a Escola Técnica de Ceilândia, que oferece cursos gratuitos e não transforma o aluno em uma fonte de renda, não conseguiu encaminhar as mudanças técnicas solicitadas. Como o PDAF não saiu até setembro, não existiram os recursos financeiros para esses ajustes apesar de ter solicitado o valor (R$30.000,00) para o Gabinete da Secretaria Adjunta desde maio do corrente ano.
O PRONATEC vem promovendo desde 2011 a oferta de qualificação profissional aos alunos do ensino médio. Os cursos oferecidos são ofertados pelo SESI e pelo IFB. Alguns desses cursos são definidos sem uma articulação prévia com as CRE’s e CEPROF. Os pacotes de cursos já preparados nem sempre se adequam ao contexto socioeconômico da região administrativa atendida. Na ilusão de ofertar qualificação de qualidade e atenderem uma demanda reprimida nessa região, a definição de cursos não passa pela possibilidade de ofertar à população um itinerário formativo que atenda a preparação para o mundo do trabalho. Formação fragmentada, desarticulada com os
arranjos produtivos locais e o contexto socioeconômico da região atendida, não garante a formação integral do aluno, conforme já afirmei no primeiro parágrafo desse texto. Além do mais, em função da pulverização de órgãos institucionais que promovem o ensino profissional (Sistema S, Secretaria do Trabalho etc.) o próprio governo oferece a parceria e convênios desatrelados da Educação, fornecendo qualificação profissional desconectado de um projeto social de educação profissional. São vários os exemplos existentes, que sob o discurso da expansão de atendimento, procura tirar disso dividendos políticos e votos de agradecimento dos atendidos, sem oferecer com qualidade a educação profissional que desejamos.
Sobre a formação integral na Educação Profissional
É importante destacar aqui a iniciativa de reorganização da formação profissional dos alunos na Escola Técnica de Ceilândia. A escola oferece há 30 anos vários cursos básicos, como Marceneiro, Manicuro/Pedicuro/Depilação, Eletricista Residencial e Predial, Cabeleireiro, Salgadeira e Costureiro básico e industrial. Em agosto de 2011, passou-se a ofertar em todos esses cursos, complementações como noções de informática, legislação trabalhista, empreendedorismo, e, em agosto de 2012, acrescentaram-se complementações como ética, cidadania e relações humanas no trabalho. Os depoimentos dos alunos e dos docentes são abundantes em afirmar a grande relevância e qualidade na formação profissional desses alunos. Portanto, atender o princípio básico da escola pública que é de oferecer aos alunos educação pública, gratuita e de qualidade foi atendido como princípio. Esse é o princípio da formação integral na EP: formar o aluno para atuar como protagonista no mundo do trabalho.
Como possibilitar a integração da EP com a educação básica?
Desde o ano de 2004, o MEC vem definindo políticas de integração da educação profissional com a EJA, sendo concretizadas com o lançamento do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na modalidade de Jovens e Adultos – PROEJA. No DF, existe apenas um curso nessa perspectiva de atendimento, sendo ofertado pela Escola Técnica de Ceilândia (ETC) desde 2009, sob a tutela do Programa e-Tec Brasil. Apesar de insistirmos numa definição da oferta do PROEJA no DF pela SE, não conseguimos até hoje, mesmo com a parceria do Fórum de EJA – GTPA – DF e a UnB, através do Projeto Transiarte, sensibilizarmos para a necessidade de expansão desse atendimento. A ETC encaminhou ao Conselho de Educação do DF (CEDF) em agosto de 2011, seis (6) planos de cursos voltados para o atendimento integrado do
PROEJA, em função da Proposta Político Pedagógica da escola e dos cursos de formação inicial oferecidos desde 1982, visando proporcionar a culminância em itinerários formativos: Técnico em Móveis, em Eletrotécnica, Imagem Pessoal, Vestuário, Cozinha e Mecânica Automotiva. O CEDF tem uma grande dificuldade em aceitar o princípio da integração nos currículos propostos e dificulta a aprovação dos mesmos até a presente data. Quando esses cursos forem aprovados, a SE terá a segunda experiência de integração da EP com a EJA que será concretizada, mas sem ter tido primeiro uma construção coletiva sobre o PROEJA no DF.
Quanto ao ensino médio integrado, a discussão foi estancada, pois não basta a escola desejar oferecer esse atendimento. As condições para viabilizar essa integração não foram construídas pela SE. A Coordenação do Ensino Médio, da Educação Profissional e da Educação de Jovens e Adultos não conseguiram definir ações e implementá-las para alcançar a integração. Essa passa primeiro pelo diálogo para a concretização em um projeto comum. Não se pode encaminhar essa discussão na escola sem primeiro ter-se clareza do que queremos e como fazê-lo.
Será que ainda dá tempo de construirmos coletivamente a EP no DF?
O problema central que precisamos resolver é qual será o papel das escolas técnicas nesse novo cenário? De que forma poderemos atender mais e melhor os alunos das escolas técnicas do DF? Todos que estamos atualmente envolvidos com a Educação Profissional, temos que refletir sobre esses aspectos básicos:
1. Que Educação Profissional queremos? Educação profissional para quê? Para quem? Como? Onde? Quais os conteúdos devem ser aprendidos?
2. Para qual papel devemos formar nossos alunos: figurantes, coadjuvantes ou protagonistas?
3. Como formar o professor para atuar nesse novo paradigma de educação profissional?
4. Qual a função das escolas técnicas no DF?
5. Como garantir um plano de formação continuada para nossos docentes via parceria com os institutos de educação ou outros?
6. Como possibilitar a autonomia das escolas para implementar parcerias, atendendo regras legais e públicas, visando o desenvolvimento local e regional?
7. É possível a reconfiguração das Escolas Técnicas visando oferecer os 3 níveis de formação: FIC, técnica e tecnológica (Itinerários formativos)?
8. Como reconfigurar nosso currículo visando atender as demandas do mundo do trabalho articuladas com a atuação crítica e cidadã do aluno?
9. Como constituir o currículo integrado: definição de estratégias de integração do EP com a Educação Básica?
As respostas a essas perguntas devem ser construídas de forma coletiva, envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar e setores organizados da sociedade. Documentar, retirar diretrizes e estratégias para concretização de nossas necessidades é urgente e ainda possível.
A concepção da função social da escola técnica está condicionada na formação de jovens e adultos para o desenvolvimento das habilidades e competências inerentes ao mundo social, cultural e profissional, tendo o aluno como ser autônomo, criativo, crítico, reflexivo e ético desse contexto. O tempo passa e a educação profissional exige uma intervenção segura, garantindo aos filhos dos trabalhadores do DF uma formação cidadã. Seguramente só virá sob muita pressão!
E você, o que está fazendo para promover essa reconfiguração da EP no DF?
1. A primeira análise de conjuntura da EP no DF foi construída em junho de 2011.
Márcia Castilho de Sales
Professora da Secretaria de Educação do DF.
mcastilhosales@gmail.com
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
O Dia D: reflexões filosóficas
SEXTA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2012
Conheça a verdade e ela te libertará, mas libertará do quê?
Por Ivo José Triches[1]
Ao responder essa questão, sem floreio, a minha resposta é: nos libertará da ignorância, do medo e da dominação dos outros. É evidente que há outras razões a serem abordadas. No entanto, essas são as que considero nucleares quando o assunto trata da importância do conhecimento da verdade.
O que você lerá a seguir é a reflexão sobre cada um dos itens desta resposta. Sendo que o objetivo central deste escrito é facultar aos leitores do mesmo, as condições de possibilidades para termos uma vida sem tantas dores existenciais.
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
terça-feira, 7 de agosto de 2012
domingo, 5 de agosto de 2012
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
sábado, 28 de julho de 2012
sexta-feira, 27 de julho de 2012
quarta-feira, 25 de julho de 2012
segunda-feira, 23 de julho de 2012
domingo, 22 de julho de 2012
sexta-feira, 13 de julho de 2012
quarta-feira, 11 de julho de 2012
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Sem escola, não há cidadania
"Apesar de todas as agruras e dificuldades, este é o país que temos que ajudar a consolidar os preceitos de uma nação verdadeira. E não existe formação cívica sem Ensino Fundamental", afirma Sebastião Ventura Pereira da Paixão Jr.
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"Só se vê bem com o coração"Antoine de Saint Exupery
Fonte: Zero Hora (RS)
*Sebastião Ventura Pereira da Paixão Jr. Advogado.
A política é a média cívica de um povo: quanto mais alta, maior a consciência democrática; quanto mais baixa, menor o apreço republicano. Não há dúvida de que os costumes nacionais estão sofrendo com dura invernada; quando pensamos que chegamos ao limite do tolerável, a audácia do abuso faz com que as cercas caminhem durante a madrugada. E, de garrote em garrote, a honra vai sendo usucapida pela contumácia da imoralidade. A degenerescência ética é tamanha, que o malufismo foi regenerado das cinzas, vindo a merecer foto colorida em ambiente de festa. Ora, o exemplo paulistano é claro indicativo de que, no atual jogo político, vale tudo, mesmo que o “tudo” seja um nada moral. Ou seria um tudo imoral?
Enquanto a resposta não chega, precisamos ir adiante. Apesar de todas as agruras e dificuldades, este é o país que temos que ajudar a consolidar os preceitos de uma nação verdadeira. E não existe formação cívica sem Ensino Fundamental. Daí o porquê de termos que investir urgentemente em Escolas e valorizar o trabalho dos Professores. Afinal, a Escola é um lugar santo, capaz de levar o milagre do afeto a crianças que não tiveram a graça de um lar com amor. Na Escola, se aprende a amizade, o dever de respeitar o mestre e a responsabilidade de fazer a lição. Nesse ambiente construtivo, a criança vai compreendendo gradativamente a complexidade da vida para que, lá na frente, tenha condições de colaborar para um mundo melhor e uma humanidade mais digna.
O inacreditável dos fatos é que a Escola pública foi demolida no Brasil. Em questão de décadas, a arte de ensinarfoi reduzida a pó, e o Professor condenado a um salário aviltante. Nesse clima de arrocho, o Aluno foi esquecido e o futuro da criança tornou-se opaco. Por que e para quê? Será que o país ficou mais sábio com a desestruturação do Ensino público? Ou será que a intenção era a de justamente proliferar a miséria da ignorância para que o povo pense que a urna é uma cartola para tirar coelhos? Afinal, quanto menor o espírito crítico de um cidadão, mais fácil se torna manobrá-lo, fazendo do embuste um instrumento de acesso ao poder.
Aqueles que tiveram a sorte e a graça de pais com condições podem, naturalmente, buscar o socorro do Ensino privado. Sabidamente, no entanto, a via privada é exceção, sendo um primeiro dever dos governos resgatar imediatamente a dignidade do Ensino público. O problema é que fazer Escola nem sempre dá voto, pois o saber desnuda a mentira dos demagogos. Eis a sinuca de bico da democracia brasileira: apenas temos projetos eleitorais passageiros, mas não temos um ideal permanente de nação. Nesse contexto, a política enterra e só o Ensino é capaz de salvar. Investir na criança é acreditar no milagre da vida, pois educar é construir um futuro melhor. Mas será que para a política o melhor não é o pior?
--
"Só se vê bem com o coração"Antoine de Saint Exupery
sexta-feira, 6 de julho de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
sexta-feira, 22 de junho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
quinta-feira, 14 de junho de 2012
segunda-feira, 11 de junho de 2012
domingo, 10 de junho de 2012
sábado, 9 de junho de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
quinta-feira, 31 de maio de 2012
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Jorge Vieira: TSE abre vista para alegações finais no processo d...
Jorge Vieira: TSE abre vista para alegações finais no processo d...: O relator do processo de cassação da governadora Roseana Sarney (PMDB) no Tribunal Superior Eleitoral, ministro Arnaldo Versianni, abri...
segunda-feira, 28 de maio de 2012
quinta-feira, 24 de maio de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
UNIVERSIDADE
DE BRASÍLIA / DECANATO DE EXTENSÃO
DIRETORIA DE
DESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO REGIONAL
NÚCLEO DE EXTENSÃO DE BRAZLÂNDIA
INFORMES À
COMUNIDADE DE BRAZLÂNDIA
21/05/2012
A Universidade de Brasília, através do Decanato de
Extensão/Diretoria de Desenvolvimento e Integração Regional informa que, para o
avanço e fortalecimento da UnB em Brazlândia foi criado o Comitê Comunitário de
Extensão que tem se reunido com frequência e muito tem contribuído para o
planejamento de nossas atividades.
Com base nas sugestões do referido Comitê veja abaixo o que
está ocorrendo no Núcleo de Extensão da UnB em Brazlândia e o que estamos
tentando trazer para a comunidade:
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Atividades que estão em funcionamento no Núcleo:
1) Cursos
de música – violão, canto, teclado, baixo, bateria, teoria musical, viola
caipira, iniciação musical para crianças de 4 e 5 anos – quintas e sextas – ainda
há vaga para crianças de 4 e 5 anos.
2) Pólo
de Prevenção de DSTs e AIDS – Projeto de Extensão do Prof Mário Ângelo –
parceiros: segmentos da Educação e da Saúde local.
3) Musicoterapia
nas terças feiras, das 8 as 9:30h – musicoterapeuta Edna, servidora do Centro
de Saúde - ainda há vaga.
4) Workshop
de teatro – ocorreu o primeiro em dois sábados consecutivos, e estamos
agendando o próximo.
5) Terapia
corporal – com o Dr. Marcelo (Centro de Saúde), todas as sextas a partir das
7h.
6) Temos
5 estagiários de nível médio e 5 de nível superior que irão desenvolver
projetos ligados às artes, matemática e saúde comunitária.
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Eis o que estamos tentando trazer:
- Oficinas de dança, teatro, pintura e desenho (parceria com a Casa
de Cultura da América Latina – CAL-UnB).
- Apresentação de peça teatral sobre bulling (entraremos em contato
com as escolas para agendarmos – parceria com a CAL – UnB)
- cineclube, com apresentação de filmes acompanhados de debates com
professores de áreas diversas (também com a contribuição da CAL)
-- cursos na área de ecoturismo (parceria com o CET-UnB, Centro de
Excelência em Turismo)
- cursos na área de meio
ambiente com atividades envolvendo os estudantes de Brazlândia (já contamos
com a parceria da EMATER e vamos buscar projetos de extensão da UnB).
- cursos de informática – já temos o laboratório montado e logo
divulgaremos os cursos.
- cursos na área de empreendedorismo (parceria com o Centro de
Desenvolvimento Tecnológico - CDT-UnB).
- cursos de graduação e pós-graduação à distância.
-continuidade do curso de francês para crianças (projeto Conexões de
Saberes – Prof Fátima Makiuchi –UnB).
- continuidade da brinquedoteca (também do Projeto Conexões de
Saberes - UnB).
-organização da Biblioteca
para atender estudantes de cursos superiores (parceria com a Biblioteca
Central do Campus Darcy Ribeiro, Editora da UnB e doações da comunidade).
|
A UnB informa, ainda, que a cessão do espaço onde funciona o
Núcleo de Extensão em Brazlândia precisa ser renovada pela Administração
Regional para que seja possível o planejamento das novas atividades, e que há
três meses estamos aguardando posicionamento oficial do Administrador em relação
a isso.
Convidamos os interessados em participar do Comitê de
Extensão para a sua quarta reunião no dia 23 de maio, próxima quarta-feira, a
partir das 14hs, no Núcleo de Extensão.
Para contato informamos os telefones 3391-7139 (Núcleo),
3107-0324(Prof Mário Ângelo ou Rosangela), 8102-4522 (Ione) e 8471-5715
(Halleson).
UnB-NExtBz
segunda-feira, 21 de maio de 2012
domingo, 20 de maio de 2012
sábado, 19 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
terça-feira, 15 de maio de 2012
sábado, 12 de maio de 2012
A cesta básica de Roseana Sarney - Não vai faltar comida
A cesta básica de Roseana Sarney - Não vai faltar comida
Os alimentos comprados para consumo da governadora Roseana Sarney e de seu vice em 2012 passam de 68 toneladas
quinta-feira, 10 de maio de 2012
quarta-feira, 9 de maio de 2012
terça-feira, 8 de maio de 2012
A nova Bandeira do Brasil
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Senhor, tem piedade, piedade de nós!
Senhor, tem piedade de nós!
Pelo Marcos Valério e o Banco Rural
Pela casa de praia do Sérgio Cabral
Pelo dia em que Lula usará o plural
Senhor, tem piedade de nós!
Pela jogada milionária do Lulinha com a Telemar
Pelo dia em que finalmente Dona Marisa vai falar
Senhor, tem piedade de nós!
Pela "queima de arquivo" do Toninho (de Campinas) e Celso Daniel
Pela compra do dossiê no quarto de hotel
Pelos "hermanos compañeros" Evo, Chaves e Fidel
Senhor, tem piedade de nós! Pela volta triunfal do "caçador de marajás"
Pelo Duda Mendonça e os paraísos fiscais
Pelo Galvão Bueno que ninguém aguenta mais
Senhor, tem piedade de nós!Pela família Maluf e suas contas secretas
Pelo dólar na cueca e pela máfia da Loteca
Senhor, tem piedade de nós!
Pela invejável "cultura" da Adriane Galisteu
Pelo "picolé de chuchu" (Alkmim) que esquentou e derreteu
Pela infinita bondade do comandante Zé Dirceu
Pela compra do dossiê no quarto de hotel
Pelos "hermanos compañeros" Evo, Chaves e Fidel
Senhor, tem piedade de nós! Pela volta triunfal do "caçador de marajás"
Pelo Duda Mendonça e os paraísos fiscais
Pelo Galvão Bueno que ninguém aguenta mais
Senhor, tem piedade de nós!Pela família Maluf e suas contas secretas
Pelo dólar na cueca e pela máfia da Loteca
Senhor, tem piedade de nós!
Pela invejável "cultura" da Adriane Galisteu
Pelo "picolé de chuchu" (Alkmim) que esquentou e derreteu
Pela infinita bondade do comandante Zé Dirceu
Senhor, tem piedade de nós!
Pela eterna desculpa da "herança maldita"
Pelo "chefe" Lula abusar da birita
Pelo penteado da companheira Benedita
Senhor, tem piedade de nós!
Pelo Ali Babá e sua quadrilha
Pelo Zé Sarney e sua filha
Senhor, tem piedade de nós!
Para que possamos ter muita paciência
Para que o povo perca a inocência
E proteste contra essa indecência
Senhor, dá-nos a paz!
(Autor desconhecido)
Pelo "chefe" Lula abusar da birita
Pelo penteado da companheira Benedita
Senhor, tem piedade de nós!
Pelo Ali Babá e sua quadrilha
Pelo Zé Sarney e sua filha
Senhor, tem piedade de nós!
Para que possamos ter muita paciência
Para que o povo perca a inocência
E proteste contra essa indecência
Senhor, dá-nos a paz!
(Autor desconhecido)
REPASSE SEM MODERAÇÃO
segunda-feira, 7 de maio de 2012
sábado, 5 de maio de 2012
sexta-feira, 4 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
terça-feira, 1 de maio de 2012
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